Em 8 de março de 1857, em uma fábrica de tecelagem Norte Americana, 130 mulheres que protestavam em busca de direitos e condições de trabalho iguais, foram trancadas como animais e acabaram falecendo carbonizadas por um incêndio criminoso que tentava lhes aplicar um castigo exemplar para que parassem de importunar seus superiores com questões tão banais.
Somente em uma conferência realizada na Dinamarca, ficou acertado que o dia 8 de Março seria internacionalmente comemorado em homenagem a essas trabalhadoras que morreram de maneira tão trágica. Contudo, apenas no ano de 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional das Mulheres.
Enquanto isso, aqui no Brasil, no dia 24 de Janeiro de 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, bem como o direito a se candidatarem a cargos públicos. Mesmo diante dessa conquista feminina, apenas no ano de 2010 conseguimos eleger a primeira mulher presidente do país.
Não escondi minha euforia pessoal, quando soube que duas mulheres disputariam o cargo de presidenta esse ano: Luciana Genro e Dilma Roosevelt. Depois da fatalidade ocorrida com Eduardo Campos, ver Marina Silva e Dilma liderando a pesquisa de intenção de votos não deixou de ser um avanço para as conquistas femininas. Afinal, as mulheres sempre foram tão guerreiras que passaram todo esse tempo histórico lutando para serem vistas com igualdade que esses pequenos avanços merecem ser comemorados
Mas por que fazer esse histórico de conquistas femininas?
Simplesmente para ilustrar uma das poucas verdades nas quais eu acredito: os gays ocuparam o nosso lugar como uma subespécie incapaz de contribuir para o bem social e comum.
No último debate político exibido na rede Record, pudemos conhecer um pouco da intolerância e homofobia do candidato a presidente Levi Fidelix que através de suas palavras atacou de forma extremistas e agressiva a comunidade LGBT do nosso país. Não bastasse todo o seu ódio mostrou também seu desprezo pelas mulheres, uma vê que acredita que mulheres existem apenas para ter filhos perpetuado a nossa espécie.
Poderíamos deixar que essas considerações cretinas não nos afetasse, afinal, segundo as pesquisas, ele nem tem tantas intenções de votos, por outro lado, com seu espetáculo conseguido despertar o ódio que muitos brasileiros sentem, e por mais que tenhamos visto desde ontem a onda de protestos nas redes sociais contra suas palavras, nos comentários de reportagens e videos a respeito do ocorrido sempre achamos depoimentos daqueles que apóiam seu pensamento.
Num portal de noticias (Terra), nos cometários li muitas respostas em apoio ao "sensato" senhor de família, em um até faziam insinuações do despreparo de Luciana Genro e de como ela era utilizada como fantasia sexual de um comentarista em especifico. No momento em que li tais comentários me lembrei do recente jovem morto por ser gay e de como sempre tentam assustar os diferentes pelo medo. Essas pessoas agem com tal puritanismo diante da sexualidade alheia, que parece que nenhum deles cogita a possibilidade de fazer sexo apenas por prazer, agem como se vivessem dentro da comunidade utópica do romance de George Orwell, 1984, e se esse for o mundo dos justos e bons cidadãos, desculpe-me, mas dessa sociedade eu não quero fazer parte.
Sendo assim, queria reafirmar o que o título deste post diz, somos os gays de ontem, por isso consigo sentir empatia pela causa LGBT, por isso chorei quando o supremo votou a favor do casamento igualitário, por isso me emociono com as histórias que leio a respeito de casos violentos praticados por homofobia. Por isso espero que essa comunidade não precise passar pela vergonha de ganhar um dia todo seu que, no fundo, só vai lembrar a todos que pertencem a essa comunidade a pulsão de ódio que tantos sentem por eles.
A todos os membros da comunidade LGBT só posso desejar um passado de lutas , sim, porque lutar faz parte de ser humano, mas que as lutas possam leva-los a conquista de seus direitos em um tempo histórico bem menor que o feminino.
Somente em uma conferência realizada na Dinamarca, ficou acertado que o dia 8 de Março seria internacionalmente comemorado em homenagem a essas trabalhadoras que morreram de maneira tão trágica. Contudo, apenas no ano de 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Internacional das Mulheres.
Enquanto isso, aqui no Brasil, no dia 24 de Janeiro de 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, bem como o direito a se candidatarem a cargos públicos. Mesmo diante dessa conquista feminina, apenas no ano de 2010 conseguimos eleger a primeira mulher presidente do país.
Não escondi minha euforia pessoal, quando soube que duas mulheres disputariam o cargo de presidenta esse ano: Luciana Genro e Dilma Roosevelt. Depois da fatalidade ocorrida com Eduardo Campos, ver Marina Silva e Dilma liderando a pesquisa de intenção de votos não deixou de ser um avanço para as conquistas femininas. Afinal, as mulheres sempre foram tão guerreiras que passaram todo esse tempo histórico lutando para serem vistas com igualdade que esses pequenos avanços merecem ser comemorados
Mas por que fazer esse histórico de conquistas femininas?
Simplesmente para ilustrar uma das poucas verdades nas quais eu acredito: os gays ocuparam o nosso lugar como uma subespécie incapaz de contribuir para o bem social e comum.
No último debate político exibido na rede Record, pudemos conhecer um pouco da intolerância e homofobia do candidato a presidente Levi Fidelix que através de suas palavras atacou de forma extremistas e agressiva a comunidade LGBT do nosso país. Não bastasse todo o seu ódio mostrou também seu desprezo pelas mulheres, uma vê que acredita que mulheres existem apenas para ter filhos perpetuado a nossa espécie.
Poderíamos deixar que essas considerações cretinas não nos afetasse, afinal, segundo as pesquisas, ele nem tem tantas intenções de votos, por outro lado, com seu espetáculo conseguido despertar o ódio que muitos brasileiros sentem, e por mais que tenhamos visto desde ontem a onda de protestos nas redes sociais contra suas palavras, nos comentários de reportagens e videos a respeito do ocorrido sempre achamos depoimentos daqueles que apóiam seu pensamento.
Num portal de noticias (Terra), nos cometários li muitas respostas em apoio ao "sensato" senhor de família, em um até faziam insinuações do despreparo de Luciana Genro e de como ela era utilizada como fantasia sexual de um comentarista em especifico. No momento em que li tais comentários me lembrei do recente jovem morto por ser gay e de como sempre tentam assustar os diferentes pelo medo. Essas pessoas agem com tal puritanismo diante da sexualidade alheia, que parece que nenhum deles cogita a possibilidade de fazer sexo apenas por prazer, agem como se vivessem dentro da comunidade utópica do romance de George Orwell, 1984, e se esse for o mundo dos justos e bons cidadãos, desculpe-me, mas dessa sociedade eu não quero fazer parte.
Sendo assim, queria reafirmar o que o título deste post diz, somos os gays de ontem, por isso consigo sentir empatia pela causa LGBT, por isso chorei quando o supremo votou a favor do casamento igualitário, por isso me emociono com as histórias que leio a respeito de casos violentos praticados por homofobia. Por isso espero que essa comunidade não precise passar pela vergonha de ganhar um dia todo seu que, no fundo, só vai lembrar a todos que pertencem a essa comunidade a pulsão de ódio que tantos sentem por eles.
A todos os membros da comunidade LGBT só posso desejar um passado de lutas , sim, porque lutar faz parte de ser humano, mas que as lutas possam leva-los a conquista de seus direitos em um tempo histórico bem menor que o feminino.
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